Eu sou àquela boa turista, tenho o estereótipo bem reproduzido e não tenho problema nenhum com isto. Tiro foto de tudo, vou aos pontos turísticos, e pago os verdadeiros King Kongs, a verdade é que me sinto livre e feliz! Mas, também sou aquela viajante que planeja e pesquisa, que procura os melhores e imperdíveis locais para jantar, tomar vinho, assistir a um bom espetáculo e, essencialmente, procuro a melhor forma de me portar como um nativo.
Vivo enfeitiçada com a excentricidade do povo, não vejam isto como xenofobia. Viajo nas esquisitices, o que é genuinamente natural e cultural. Se eu pudesse e meu dinheiro desse, viajaria no mínimo três vezes ao ano. Como não posso, não sou rica, mais tenho pretensão de ser... tento sintetizar em pelo menos uma vez. O que me deixa doida é a vontade de retornar aos locais que guardo na memória como doces lembranças, mas por outro lado tenho uma lista extensa de vários lugares que morro de vontade conhecer.
Como ir à Europa e não voltar a Paris? Como ter milhas e não investir em Buenos Aires? Como ter a oportunidade de esquiar e não retornar a Santiago, como trocar Gramado por Campos do Jordão? Como não conhecer Praga, Fernando de Noronha, Veneza, Budapeste, Nova Iorque, Istambul, Polinésia Francesa, Hong Kong, Bariloche...?
Esse dilema, certamente, não é apenas meu. Portanto, deixo uma pergunta de Mari Campos, jornalista, repórter da Viagem e Turismo e dona do Blog Saia pelo Mundo para que vocês respondam.
“O que vocês acham que faz mais sentido – investir em conhecer sempre destinos novos ou ceder frequentemente à vontade de voltar para destinos muito queridos? Existe “equilíbrio perfeito” em se tratando de viagens?”.